É claro que o presidente Lula tinha que dar seus pitacos novamente sobre a gripe suína. Ontem em seu programa de rádio “Café com o presidente” ele disse que a gripe não é tão grave. "Acho que essa gripe não é do tamanho que parecia que ia ser, porque se vendeu uma gripe que já tinha tomado conta do mundo inteiro”, ele disse para logo fazer a ressalva e se autoelogiar: “Eu penso que ela existe, é grave, mas aqui no Brasil nós estamos cuidando para evitar que se alastre para outras pessoas".
O presidente inzoneiro segue na mesma linha em que está desde o início da doença. Nem vale ficar muito na questão de que o avanço da gripe por aqui é o mesmo que em outros países.
Claro que isso não é culpa de seu governo. Mas acontece que Lula se defende o tempo todo. Por ele, o alerta não seria tão grande. E dá para entendê-lo: como está em campanha perpétua, não sabe mais analisar problema algum fora da lente eleitoral.
Mas como é necessário ter o máximo controle sobre a doença para que ela não progrida como uma epidemia, não ajuda muito o próprio presidente da República minimizar a gripe em um programa de rádio.
O que tem deixado muita gente otimista é a pouca letalidade do vírus. Mas já foi explicado desde a descoberta do surto no México que o grande risco são as imprevisíveis formas que a doença pode tomar. Rebatendo qualquer previsão que venha a fazer as pessoas baixarem a guarda, o diretor-geral assistente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Keiji Fukuda, disse que o momento é de reforçar a vigilância “especialmente com a chegada em breve do inverno no Hemisfério Sul, onde esperamos um aumento dos casos”.
Fukuda lembrou que também a gripe espanhola em seu início era um vírus brando. Quando começou tinha os mesmos sintomas chatos de uma gripe comum, mas nada graves, como esta gripe que coincidentemente me pegou esta semana. Porém, logo tornou-se mortal e matou ente 20 milhões e 40 milhões de pessoas entre 1918 e 1920. Chegou também ao Brasil, onde tivemos 300 mil mortes. Até o presidente da República, Rodrigues Alves, morreu dela em 1919. E neste caso particular nem posso dizer se a notícia é boa, pois não existem informações se ele minimizou a epidemia no início.
Mas Lula precisa fazer pouco caso deste ou de qualquer outro problema, pois de outro modo não seria o presidente que não sai do palanque. Bem, todos torcem para que o sistema de saúde brasileiro não venha a ser testado com um vírus mais forte.
Que seja a "marolinha" das gripes. Se for assim, compensará até aguentar o Lula depois. Pois se a gripe for fraca até o final de seu governo, é claro que ele vai se gabar.
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POR José Pires
O presidente inzoneiro segue na mesma linha em que está desde o início da doença. Nem vale ficar muito na questão de que o avanço da gripe por aqui é o mesmo que em outros países.
Claro que isso não é culpa de seu governo. Mas acontece que Lula se defende o tempo todo. Por ele, o alerta não seria tão grande. E dá para entendê-lo: como está em campanha perpétua, não sabe mais analisar problema algum fora da lente eleitoral.
Mas como é necessário ter o máximo controle sobre a doença para que ela não progrida como uma epidemia, não ajuda muito o próprio presidente da República minimizar a gripe em um programa de rádio.
O que tem deixado muita gente otimista é a pouca letalidade do vírus. Mas já foi explicado desde a descoberta do surto no México que o grande risco são as imprevisíveis formas que a doença pode tomar. Rebatendo qualquer previsão que venha a fazer as pessoas baixarem a guarda, o diretor-geral assistente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Keiji Fukuda, disse que o momento é de reforçar a vigilância “especialmente com a chegada em breve do inverno no Hemisfério Sul, onde esperamos um aumento dos casos”.
Fukuda lembrou que também a gripe espanhola em seu início era um vírus brando. Quando começou tinha os mesmos sintomas chatos de uma gripe comum, mas nada graves, como esta gripe que coincidentemente me pegou esta semana. Porém, logo tornou-se mortal e matou ente 20 milhões e 40 milhões de pessoas entre 1918 e 1920. Chegou também ao Brasil, onde tivemos 300 mil mortes. Até o presidente da República, Rodrigues Alves, morreu dela em 1919. E neste caso particular nem posso dizer se a notícia é boa, pois não existem informações se ele minimizou a epidemia no início.
Mas Lula precisa fazer pouco caso deste ou de qualquer outro problema, pois de outro modo não seria o presidente que não sai do palanque. Bem, todos torcem para que o sistema de saúde brasileiro não venha a ser testado com um vírus mais forte.
Que seja a "marolinha" das gripes. Se for assim, compensará até aguentar o Lula depois. Pois se a gripe for fraca até o final de seu governo, é claro que ele vai se gabar.
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POR José Pires
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