Ainda as chuvas no Nordeste e a necessidade de mudar. O estrago na região metropolitana do Recife é imenso e um problema insolúvel, segundo a secretária de imprensa do governo de Pernambuco, Terezinha da Costa.
Ela aponta questões geográficas e de ocupação como causas principais do problema. A cidade está situada no nível do mar e a população carente reside nos morros. “Junta a chuva com a maré alta e a água não escoa”, ela disse ao Folhaonline.
Falando sobre uma das maiores cidades do país, a secretária de imprensa usa um argumento parecido com o do prefeito da pequena Marajá do Sena, no Maranhão, que citamos ontem aqui no blog.
A cidade maranhense, que tem apenas 6.790 habitantes, ficou praticamente toda debaixo d’água e o prefeito vê apenas uma solução: mudar a cidade de lugar.
No Recife não precisaria ser tomada a solução extrema de mudar toda a cidade, mas tampouco nesta capital haveria viabilidade na transferência necessária de pessoas que moram em lugares de risco.
A única solução, segundo a secretária, seria a desocupação dos locais em risco que estão ocupados pela população mais pobre. São 400 mil pessoas, quase um terço da população do Recife, estimada hoje em cerca de um milhão e meio de habitantes. Mas o problema é que não há onde colocar tanta gente.
É como eu já disse, já temos a solução: é hora de mudar. Mas para onde?
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POR José Pires
Ela aponta questões geográficas e de ocupação como causas principais do problema. A cidade está situada no nível do mar e a população carente reside nos morros. “Junta a chuva com a maré alta e a água não escoa”, ela disse ao Folhaonline.
Falando sobre uma das maiores cidades do país, a secretária de imprensa usa um argumento parecido com o do prefeito da pequena Marajá do Sena, no Maranhão, que citamos ontem aqui no blog.
A cidade maranhense, que tem apenas 6.790 habitantes, ficou praticamente toda debaixo d’água e o prefeito vê apenas uma solução: mudar a cidade de lugar.
No Recife não precisaria ser tomada a solução extrema de mudar toda a cidade, mas tampouco nesta capital haveria viabilidade na transferência necessária de pessoas que moram em lugares de risco.
A única solução, segundo a secretária, seria a desocupação dos locais em risco que estão ocupados pela população mais pobre. São 400 mil pessoas, quase um terço da população do Recife, estimada hoje em cerca de um milhão e meio de habitantes. Mas o problema é que não há onde colocar tanta gente.
É como eu já disse, já temos a solução: é hora de mudar. Mas para onde?
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