O discurso permanente de Lula é contra todo tipo de rigor crítico. Vai do mensalão à gripe suína. E está aí para amarrar este conjunto de atitudes práticas contrárias ao decoro e até a legalidade. Suas falas não tem outro fim que não o de nivelar por baixo a política e a administração pública.
Até porque ele sabe perfeitamente que no Brasil não há rigor algum na aplicação de qualquer legislação. O que importa, na verdade, para Lula e seus companheiros é a aplicação do conceito do “somos todos iguais”.
Não é algo só da boca pra fora. A simplicidade do discurso é apenas fachada. Parece que temos em andamento uma tática elaborada tanto nos bastidores do Planalto quanto no partido onde foi gestado o mais perigoso projeto político de aparelhamento do Estado que já houve neste país.
Aos poucos, os companheiros pilhados em ilegalidades vão voltando. A idéia é forçar as aparências, tornando normalidade o que, em princípio, sempre foi amoral e indigno. E vai se criando uma realidade em que o processo político se assenta de modo favorável ao projeto de Lula e seus companheiros. O notório “sem medo de ser feliz” era só falta de vergonha em cometer ilegalidades?
Desse jeito, fiscalização e leis só podem vir mesmo para atrapalhar. Punição, então, nem pensar. E estou aqui falando em conceito. O desmonte da legislação nem é o mais importante, pois eles sabem, por experiência própria, que no Brasil as algemas só se fecham nos braços dos que não tem dinheiro ou não tem a proteção de grupos políticos coesos na defesa de seus integrantes.
O argumento de que "isso é feito desde que o Congresso Nacional foi criado" tem um formato simbólico tão eficiente que nem parece saído da cabeça do Lula. Será trabalho de alguma comissão? Com ele, cria-se um ponto histórico da falta de rigor e da impunidade. E é como se fosse um recado entre pares, para a manutenção de uma unidade interna sem expelir e muito menos condenar os faltosos. E mais uma batida na instalação do conceito do "somos todos iguais", sem o qual o desfrute do poder fica mais dificultoso.
Estabelecer entre os brasileiros a idéia de que nada pode ser feito cria a oportunidade de usar o poder para fazer de tudo sem que nada de fato aconteça.
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POR José Pires
Até porque ele sabe perfeitamente que no Brasil não há rigor algum na aplicação de qualquer legislação. O que importa, na verdade, para Lula e seus companheiros é a aplicação do conceito do “somos todos iguais”.
Não é algo só da boca pra fora. A simplicidade do discurso é apenas fachada. Parece que temos em andamento uma tática elaborada tanto nos bastidores do Planalto quanto no partido onde foi gestado o mais perigoso projeto político de aparelhamento do Estado que já houve neste país.
Aos poucos, os companheiros pilhados em ilegalidades vão voltando. A idéia é forçar as aparências, tornando normalidade o que, em princípio, sempre foi amoral e indigno. E vai se criando uma realidade em que o processo político se assenta de modo favorável ao projeto de Lula e seus companheiros. O notório “sem medo de ser feliz” era só falta de vergonha em cometer ilegalidades?
Desse jeito, fiscalização e leis só podem vir mesmo para atrapalhar. Punição, então, nem pensar. E estou aqui falando em conceito. O desmonte da legislação nem é o mais importante, pois eles sabem, por experiência própria, que no Brasil as algemas só se fecham nos braços dos que não tem dinheiro ou não tem a proteção de grupos políticos coesos na defesa de seus integrantes.
O argumento de que "isso é feito desde que o Congresso Nacional foi criado" tem um formato simbólico tão eficiente que nem parece saído da cabeça do Lula. Será trabalho de alguma comissão? Com ele, cria-se um ponto histórico da falta de rigor e da impunidade. E é como se fosse um recado entre pares, para a manutenção de uma unidade interna sem expelir e muito menos condenar os faltosos. E mais uma batida na instalação do conceito do "somos todos iguais", sem o qual o desfrute do poder fica mais dificultoso.
Estabelecer entre os brasileiros a idéia de que nada pode ser feito cria a oportunidade de usar o poder para fazer de tudo sem que nada de fato aconteça.
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POR José Pires
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