A revista revela que os e-mails comprometem altos dirigentes do PT, além de muita gente graúda do governo. Entre os nomes estão os do chefe-de-gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, do assessor presidencial Selvino Heck, do ex-ministro José Dirceu, de Roberto Amaral, ex-ministro da Ciência e Tecnologia, do chanceler Celso Amorim, de Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Lula, de Paulo Vanucchi, ministro da Secretaria dos Direitos Humanos, e também de Erika Kokay, deputada distrital do PT de Brasília.
As mensagens que embasam a matéria de Câmbio giram em torno do colombiano Olivério Medina, também conhecido como “Padre Camilo”, religioso que está nas Farc desde 1983 e que chegou a ser secretário particular de Manuel Marulanda, o “Tirofijo”, o líder máximo do movimento que morreu em maio aos 80 anos, aparentemente de causas naturais.
Olivério Medina foi preso no Brasil em agosto de 2005, após muita pressão do governo colombiano. Porém, o pedido de sua extradição para a Colômbia acabou sendo negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que, além disso, reconheceu sua condição como refugiado político. Os e-mails levam a crer que existe uma poderosa rede de proteção em torno de Medina, um círculo influente de protetores que chega bem perto do presidente da República. Vai até à famosa ante-sala de Lula.
Em 23 de dezembro, por exemplo, em um e-mail de 23 de dezembro de 2006, Medina informa a Reyes que “é possível que me visite um assessor especial de Lula chamado Silvino Heck, que junto com Gilberto Carvalho tem sido outro que tem nos ajudado bastante”.
A revista lembra que os 85 correios eletrônicos são apenas uma “pequena mostra” do conteúdo do computador em poder do governo Colombiano. E ai que mora o perigo para muitos aqui no Brasil. O que mais surgirá dos arquivos do guerrilheiro morto?
Câmbio informa na reportagem que em 19 de julho, quando Lula esteve na Colômbia, o presidente Álvaro Uribe teve uma conversa reservada com o brasileiro, quando apresentou “um breve resumo sobre uma série de arquivos” encontrados nos computadores de Reyes que comprometiam funcionários do governo brasileiro.
Isso, inclusive, talvez explique o inusitado comportamento de Lula na Colômbia, onde nem fez as gracinhas costumeiras em viagens ao exterior. Chegou sério e voltou mais sério ainda. Está certo que Uribe, conforme informa a revista, até ofereceu uma "aguardiente antioqueño" para esquentar "el frío que calaba los huesos". Mas com a conversa sobre os e-mails, a cana colombiana não deve ter descido nada bem.
A revista afirma também que até o momento o governo colombiano tem poupado o governo petista de denúncias relacionadas ao conteúdo dos computadores apreendidos, ao contrário do que faz com o governo do Equador, que já foi acusado várias vezes de manter relações com as Farc.
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POR José Pires
As mensagens que embasam a matéria de Câmbio giram em torno do colombiano Olivério Medina, também conhecido como “Padre Camilo”, religioso que está nas Farc desde 1983 e que chegou a ser secretário particular de Manuel Marulanda, o “Tirofijo”, o líder máximo do movimento que morreu em maio aos 80 anos, aparentemente de causas naturais.
Olivério Medina foi preso no Brasil em agosto de 2005, após muita pressão do governo colombiano. Porém, o pedido de sua extradição para a Colômbia acabou sendo negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que, além disso, reconheceu sua condição como refugiado político. Os e-mails levam a crer que existe uma poderosa rede de proteção em torno de Medina, um círculo influente de protetores que chega bem perto do presidente da República. Vai até à famosa ante-sala de Lula.
Em 23 de dezembro, por exemplo, em um e-mail de 23 de dezembro de 2006, Medina informa a Reyes que “é possível que me visite um assessor especial de Lula chamado Silvino Heck, que junto com Gilberto Carvalho tem sido outro que tem nos ajudado bastante”.
A revista lembra que os 85 correios eletrônicos são apenas uma “pequena mostra” do conteúdo do computador em poder do governo Colombiano. E ai que mora o perigo para muitos aqui no Brasil. O que mais surgirá dos arquivos do guerrilheiro morto?
Câmbio informa na reportagem que em 19 de julho, quando Lula esteve na Colômbia, o presidente Álvaro Uribe teve uma conversa reservada com o brasileiro, quando apresentou “um breve resumo sobre uma série de arquivos” encontrados nos computadores de Reyes que comprometiam funcionários do governo brasileiro.
Isso, inclusive, talvez explique o inusitado comportamento de Lula na Colômbia, onde nem fez as gracinhas costumeiras em viagens ao exterior. Chegou sério e voltou mais sério ainda. Está certo que Uribe, conforme informa a revista, até ofereceu uma "aguardiente antioqueño" para esquentar "el frío que calaba los huesos". Mas com a conversa sobre os e-mails, a cana colombiana não deve ter descido nada bem.
A revista afirma também que até o momento o governo colombiano tem poupado o governo petista de denúncias relacionadas ao conteúdo dos computadores apreendidos, ao contrário do que faz com o governo do Equador, que já foi acusado várias vezes de manter relações com as Farc.
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POR José Pires
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