Já começou o encolhe-estica das pesquisas. Primeiro um instituto veio com uma pesquisa que dava empate técnico entre Dilma e Serra e agora o Data Folha colocou Dilma mais acima. Para esta semana que entra já está prevista a divulgação de pesquisa do Ibope contratada pela TV Globo e o jornal O Estado de S. Paulo. Também nesta semana serão divulgadas outras duas pesquisas: CNT/Sensus e Vox Populi.
Bem, se dependesse de todos estes institutos de pesquisas, Dilma só estaria esperando Lula tirar a faixa presidencial “da barriga”, como diz ele. Não haveria segundo turno. O dono do Vox Populi garantia até em artigos que a vitória seria do PT e já no primeiro turno.
As pesquisas eleitorais são um grande problema no processo eleitoral brasileiro. E só uma justiça falha como a nossa permite que haja essa intromissão mais que suspeita nos resultados das eleições. Institutos de pesquisas atuaram sem limites por todo o país, derrubando candidaturas de senadores da oposição e tentando intrometer-se de maneira altamente duvidosa também nas disputas para os governos estaduais.
No Paraná, o Ibope e a TV Globo divulgaram uma pesquisa que deu empate de 49% entre o candidato do PSDB, Beto Richa e o candidato do Lula, Osmar Dias. Pois Richa foi eleito no primeiro turno com 52,44% contra 45,63% do candidato do Lula. Falei disso aqui.
A manipulação óbvia também é ajudada pela vagabundagem ou conivência das nossas redações jornalísticas, que tratam quase como previsões infalíveis os resultados de pesquisas mais que questionáveis.
Até o Data Folha, que já teve alguma credibilidade, hoje pode ser colocado no mesmo caldeirão dos outros institutos, todos pra lá de suspeitos. No caso do Data Folha, por falar nisso, mesmo que sua última pesquisa tenha sido feita com toda correção não concorre para sua credibilidade divulgar ao mesmo tempo uma outra pesquisa colocando a popularidade do presidente Lula nas alturas.
Qual é o sentido de aferir a popularidade de Lula exatamente no meio de uma disputa eleitoral em que ele chefia uma das partes? Como Lula está todos os dias nos programas de TV e de rádio de Dilma, além dos dois participarem juntos de comícios eleitorais por todo o país, trazer o tema da sua popularidade inevitavelmente acaba favorecendo a candidata do PT.
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POR José Pires
Bem, se dependesse de todos estes institutos de pesquisas, Dilma só estaria esperando Lula tirar a faixa presidencial “da barriga”, como diz ele. Não haveria segundo turno. O dono do Vox Populi garantia até em artigos que a vitória seria do PT e já no primeiro turno.
As pesquisas eleitorais são um grande problema no processo eleitoral brasileiro. E só uma justiça falha como a nossa permite que haja essa intromissão mais que suspeita nos resultados das eleições. Institutos de pesquisas atuaram sem limites por todo o país, derrubando candidaturas de senadores da oposição e tentando intrometer-se de maneira altamente duvidosa também nas disputas para os governos estaduais.
No Paraná, o Ibope e a TV Globo divulgaram uma pesquisa que deu empate de 49% entre o candidato do PSDB, Beto Richa e o candidato do Lula, Osmar Dias. Pois Richa foi eleito no primeiro turno com 52,44% contra 45,63% do candidato do Lula. Falei disso aqui.
A manipulação óbvia também é ajudada pela vagabundagem ou conivência das nossas redações jornalísticas, que tratam quase como previsões infalíveis os resultados de pesquisas mais que questionáveis.
Até o Data Folha, que já teve alguma credibilidade, hoje pode ser colocado no mesmo caldeirão dos outros institutos, todos pra lá de suspeitos. No caso do Data Folha, por falar nisso, mesmo que sua última pesquisa tenha sido feita com toda correção não concorre para sua credibilidade divulgar ao mesmo tempo uma outra pesquisa colocando a popularidade do presidente Lula nas alturas.
Qual é o sentido de aferir a popularidade de Lula exatamente no meio de uma disputa eleitoral em que ele chefia uma das partes? Como Lula está todos os dias nos programas de TV e de rádio de Dilma, além dos dois participarem juntos de comícios eleitorais por todo o país, trazer o tema da sua popularidade inevitavelmente acaba favorecendo a candidata do PT.
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POR José Pires
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