Ontem, no final da noite, publiquei a nota sobre o destempero de Aloizio Mercadante falando sobre o currículo do governador José Serra. Sua intenção é óbvia. O senador petista é um dos intelectuais do governo Lula. Supõe-se que tem um papel destacado na elaboração da singular ética lulo-petista que afirma que algo feito também pelo adversário político, mesmo que seja um crime político grave, absolve um petista pego no flagra cometendo o mesmo ato. É a ética do somos todos iguais na sarjeta.
Não é novidade na política brasileira. Mas o lulo-petismo levou a coisa ao extremo. Lula é o porta-voz mais importante desta ética singular, mas o comportamento permeia todo PT, servindo de pretexto até para a dita “ala progressista”, se acomodar aos interesses do chefão ( se a gente não fizer isso, sabe como é, não?, os tucanos...). No governo, nem precisava dizer, é praticamente uma regra de conduta.
Mercadante quer trazer um tucano com carreira ilustre no meio acadêmico, Serra, para a lambança curricular da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Então vejamos: supondo que o petista estivesse certo e que Serra realmente tivesse falseado o próprio currículo, o que isso provaria? Ora, aí a lógica diz que os dois, Dilma e Serra, seriam culpados. Mas não é assim na lógica própria dos petistas. Neste caso, para eles, todos estariam absolvidos e liberados para as maracutaias.
Bem, Mercadante petista citou um suposto livro de biografias do Senado. Diz que lá está escrito que Serra é engenheiro, quando todos sabem que El não terminou o curso. O senador não apresentou a obra, mas, supondo que ela exista mesmo, Serra terminou o mandato de senador em 2003. Faz tempo, hein? Em que um livro produzido nos bastidores do Senado pode afetar a carreira de qualquer um ali dentro. Só se algum senador tivesse roubado na produção da peça ou na sua impressão, uma suspeita que sempre pesa sobre os colegas da base aliada de Mercadante.
Mas já há alguns anos que coisas escritas e impressas no Senado não têm significado algum. Nem para cima para baixo. Publicação daquela Casa, cá pra nós, não afeta a carreira nem de um Collor.
Bem, o que Mercadante fez é quase uma comparação de currículo. Serra foi dormir bem ontem. O marqueteiro da Dilma bebeu até de madrugada e vai passar esta quarta-feira de ressaca. Tenho certeza que o caso do currículo falso é um assunto que ele quer que todos esqueçam. E vem o Mercadante fazer o que chamamos em propaganda de “contraste”. Deu negativo não só para a candidatura como também para a carreira pessoal da ministra que até alguns dias era doutora.
Não é novidade na política brasileira. Mas o lulo-petismo levou a coisa ao extremo. Lula é o porta-voz mais importante desta ética singular, mas o comportamento permeia todo PT, servindo de pretexto até para a dita “ala progressista”, se acomodar aos interesses do chefão ( se a gente não fizer isso, sabe como é, não?, os tucanos...). No governo, nem precisava dizer, é praticamente uma regra de conduta.
Mercadante quer trazer um tucano com carreira ilustre no meio acadêmico, Serra, para a lambança curricular da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Então vejamos: supondo que o petista estivesse certo e que Serra realmente tivesse falseado o próprio currículo, o que isso provaria? Ora, aí a lógica diz que os dois, Dilma e Serra, seriam culpados. Mas não é assim na lógica própria dos petistas. Neste caso, para eles, todos estariam absolvidos e liberados para as maracutaias.
Bem, Mercadante petista citou um suposto livro de biografias do Senado. Diz que lá está escrito que Serra é engenheiro, quando todos sabem que El não terminou o curso. O senador não apresentou a obra, mas, supondo que ela exista mesmo, Serra terminou o mandato de senador em 2003. Faz tempo, hein? Em que um livro produzido nos bastidores do Senado pode afetar a carreira de qualquer um ali dentro. Só se algum senador tivesse roubado na produção da peça ou na sua impressão, uma suspeita que sempre pesa sobre os colegas da base aliada de Mercadante.
Mas já há alguns anos que coisas escritas e impressas no Senado não têm significado algum. Nem para cima para baixo. Publicação daquela Casa, cá pra nós, não afeta a carreira nem de um Collor.
Bem, o que Mercadante fez é quase uma comparação de currículo. Serra foi dormir bem ontem. O marqueteiro da Dilma bebeu até de madrugada e vai passar esta quarta-feira de ressaca. Tenho certeza que o caso do currículo falso é um assunto que ele quer que todos esqueçam. E vem o Mercadante fazer o que chamamos em propaganda de “contraste”. Deu negativo não só para a candidatura como também para a carreira pessoal da ministra que até alguns dias era doutora.
Dilma mentiu sobre o próprio currículo. Seu título inexistente de doutora foi publicado não só na biografia da página da Casa Civil. Foi publicado no Curriculo Lattes, na internet, página cujo conteúdo é de responsabilidade direta do autor. Dilma também ouviu o título ser creditado a ela na sua frente no programa Roda Viva e ficou caladinha. Não fez a ressalva. E confirmou a um grupo colegas — inclusive com um professor petista da USP presente — que era doutora. O professor escreveu uma mensagem eletrônica sobre o assunto. Vazou e publicamos aqui.
Esta é a história verdadeira do currículo de Dilma Roussef. A de Serra é que ele foi impedido pela ditadura militar de terminar o curso de engenharia. Fez o mestrado e doutorado em economia. Mas a engenharia ficou no último ano, porém sem finalizar.
Esta é a história verdadeira do currículo de Dilma Roussef. A de Serra é que ele foi impedido pela ditadura militar de terminar o curso de engenharia. Fez o mestrado e doutorado em economia. Mas a engenharia ficou no último ano, porém sem finalizar.
Mas vamos a uma verificação abaixo, onde falo de uns livros que tenho aqui em minha biblioteca.
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POR José Pires
Esta é a história verdadeira do currículo de Dilma Roussef. A de Serra é que ele foi impedido pela ditadura militar de terminar o curso de engenharia. Fez o mestrado e doutorado em economia. Mas a engenharia ficou no último ano, porém sem finalizar.
Mas vamos a uma verificação abaixo, onde falo de uns livros que tenho aqui em minha biblioteca.
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POR José Pires
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