O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) − ou Paulinho Pereira, ou Paulinho da Força, diachos, o homem tem vários codninomes, ou melhor, apelidos − subiu no telhado. Ele vai responder processo por falta de decoro no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.
O corregedor da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) entregou agora há pouco à Mesa Diretora da Câmara o pedido de abertura de processo. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que se quatro dos seis integrantes da Mesa votarem favoravelmente, encaminha ainda hoje o pedido de cassação ao Conselho de Ética.
Mas, vocês podem até se perguntar por que eu já botei o homem em cima do telhado, o anúncio do final, se esse Congresso esta mais para pizzaria que casa legisladora. É que tudo indica que governo e possíveis aliados do deputado já lavaram as mãos sobre o caso. Há menos de seis meses de uma eleição não dá para carregar Paulinho Pereira. Com o perdão do inevitável trocadilho, haja força para isso.
Inocêncio Oliveira, todo mundo conhece. É p..., ou melhor, político velho. Suas ligações com o poder − qualquer um − são antigas. Ali não há improviso, com ele as coisas só funcionam no combinado. Se houvesse o interesse em resguardar Paulinho Pereira e seus casos com o BNDES, Inocêncio Oliveira poderia até encaminhar o pedido, mas maneiraria sua posição no caso.
Pois bem, falando à imprensa na entrega do documento, ele disse o seguinte: “Não tenho a menor dúvida da culpa do deputado Paulinho. Fazer comissão de sindicância na Corregedoria seria perda de tempo. O melhor é encaminhar direto ao Conselho de Ética. A situação é gravíssima. Tem algum termo mais forte que gravíssimo? Se tivesse, seria o termo.”
É ou não um indicativo de que o presidente da Força Sindical, uma liderança que parecia ter um grande futuro, subiu no telhado? E em ano eleitoral duvido que alguém arranje uma escada para ele descer.
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POR José Pires
O corregedor da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) entregou agora há pouco à Mesa Diretora da Câmara o pedido de abertura de processo. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que se quatro dos seis integrantes da Mesa votarem favoravelmente, encaminha ainda hoje o pedido de cassação ao Conselho de Ética.
Mas, vocês podem até se perguntar por que eu já botei o homem em cima do telhado, o anúncio do final, se esse Congresso esta mais para pizzaria que casa legisladora. É que tudo indica que governo e possíveis aliados do deputado já lavaram as mãos sobre o caso. Há menos de seis meses de uma eleição não dá para carregar Paulinho Pereira. Com o perdão do inevitável trocadilho, haja força para isso.
Inocêncio Oliveira, todo mundo conhece. É p..., ou melhor, político velho. Suas ligações com o poder − qualquer um − são antigas. Ali não há improviso, com ele as coisas só funcionam no combinado. Se houvesse o interesse em resguardar Paulinho Pereira e seus casos com o BNDES, Inocêncio Oliveira poderia até encaminhar o pedido, mas maneiraria sua posição no caso.
Pois bem, falando à imprensa na entrega do documento, ele disse o seguinte: “Não tenho a menor dúvida da culpa do deputado Paulinho. Fazer comissão de sindicância na Corregedoria seria perda de tempo. O melhor é encaminhar direto ao Conselho de Ética. A situação é gravíssima. Tem algum termo mais forte que gravíssimo? Se tivesse, seria o termo.”
É ou não um indicativo de que o presidente da Força Sindical, uma liderança que parecia ter um grande futuro, subiu no telhado? E em ano eleitoral duvido que alguém arranje uma escada para ele descer.
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