A guerrilheira (ou terrorista, tanto faz, hoje dia os termos se tornaram sinônimos) colombiana das FARC Nelly Ávida Moreno, a companheira Karina, se entregou no domingo às autoridades colombianas. É mais uma importante deserção das FARC, organização armada que faz uma dobradinha interessante de marxismo com narcotráfico.
A ex-companheira Karina é uma deserção de peso. Ela era líder guerrilheira e lendária na história do grupo armado. O processo de demolição das FARC é acelerado. No final, perde a esquerda latino-americana, principalmente do Brasil, que não desgruda das FARC. A derrota do grupo armado também é um golpe duro para as análises estratégicas da mesma esquerda, que afirmava com decisão que a estratégia repressiva do governo colombiano não daria resultado.
A ex-companheira Karina é uma deserção de peso. Ela era líder guerrilheira e lendária na história do grupo armado. O processo de demolição das FARC é acelerado. No final, perde a esquerda latino-americana, principalmente do Brasil, que não desgruda das FARC. A derrota do grupo armado também é um golpe duro para as análises estratégicas da mesma esquerda, que afirmava com decisão que a estratégia repressiva do governo colombiano não daria resultado.
O sucesso da política de Uribe, que conta com assessoria e apoio dos Estados Unidos, fortalece imensamente a idéia política de que repressão é um remédio eficaz contra o narcotráfico e o terror.
Ontem a ex-guerrilheira pediu aos companheiros rebeldes que se rendam, aderindo ao programa de "reinserção" do governo colombiano. E as rendições, além das derrotas, são muitas.
O Brasil não pode ficar parado. A atual situação da guerrilha colombiana exige uma mudança rápida na política que o governo petista tem tido para com esse grupo. E é preciso usar de toda a agilidade política e diplomática, correr contra o tempo. Senão o nosso país pode ficar no final da fila do abandono das FARC.
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POR José Pires
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