Com a absolvição de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado como mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang no Pará, surgem estatísticas que revelam bem o Brasil real, aquele que nunca está sob o nariz empinado do presidente Lula.
O chato para a mídia é que se o fazendeiro não fosse absolvido ninguém iria atrás desses dados. É muito sensacinalismo e pouco aprofundamento na realidade brasileira.
Acho que seria preciso que Dorothy Stang tivesse sido atirada de uma janela pelo pai para o Brasil prestar atenção neste caso escabroso e com implicações sociais gravíssimas. Aliás, também fez falta no julgamento uma multidão para exigir justiça, mas isso dá para entender: incitada pela mídia, a turba estava ocupada em acuar um casal suspeito de um crime banal.
Mas vamos às estatísticas do Brasil que Lula só vê de cima, de aerolula. São números levantados pela Comissão pastoral da Terra, a CPT, no Pará, onde a missionária foi morta.
POR José Pires
O chato para a mídia é que se o fazendeiro não fosse absolvido ninguém iria atrás desses dados. É muito sensacinalismo e pouco aprofundamento na realidade brasileira.
Acho que seria preciso que Dorothy Stang tivesse sido atirada de uma janela pelo pai para o Brasil prestar atenção neste caso escabroso e com implicações sociais gravíssimas. Aliás, também fez falta no julgamento uma multidão para exigir justiça, mas isso dá para entender: incitada pela mídia, a turba estava ocupada em acuar um casal suspeito de um crime banal.
Mas vamos às estatísticas do Brasil que Lula só vê de cima, de aerolula. São números levantados pela Comissão pastoral da Terra, a CPT, no Pará, onde a missionária foi morta.
De 1971 a 2007 houve 819 mortes em razão de disputas por terra no........................
estado. Apenas 92 casos resultaram em processos.
Houve 22 julgamentos pelo Tribunal do Júri, com apenas seis mandantes condenados. Mas, nenhum deles está preso.
Dos seis condenados, um está foragido, um morreu por causas naturais, um foi perdoado pela Justiça e dois aguardam novo julgamento em liberdade.
POR José Pires
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