Ao time juntou-se o jornalista Ricardo Kotscho, secretário da imprensa entre 2003 e 2004 e amigo pessoal de Lula. Kotscho pediu demissão por razões misteriosas. Ele também escreve na revista Brasileiros, publicação que parece ser uma dos veículos que na área impressa dão suporte ao sistema extra-oficial. Outra revista é a Caros Amigos, metida em uma grave crise interna depois da morte de seu fundador, Sérgio de Souza. Na semana passada foi demitido o editor Mylton Severiano. Antes dele, dez pessoas da redação haviam pedido demissão.
Essas publicações se mantém essencialmente com publicidade do governo, Carta Capital inclusive, contrariando as repetidas investidas de seu editor, Mino Carta, contra o que ele chama de imprensa vendida e sua auto-proclamada independência.
Essas publicações se mantém essencialmente com publicidade do governo, Carta Capital inclusive, contrariando as repetidas investidas de seu editor, Mino Carta, contra o que ele chama de imprensa vendida e sua auto-proclamada independência.
A publicidade governista pode ser creditada à extrema necessidade. Um resguardo do que o próprio Mino Carta definiu como o "definitivo, irremediável fracasso". É uma confissão sobre a falta de êxito nas relações com a sociedade civil. Carta põe a culpa no país. Mas será tão simples assim? Bem, mesmo que seja assim, não vejo como saída o alinhamento do jornalismo a um governo incompetente e sem nehum respeito pela ética.
Mas os anúncios está lá. A revista Brasileiros deste mês, cujo site é abrigado no provedor IG, por exemplo, traz cinco anúncios do governo, sendo um deles, de página dupla, do Ministério da Educação. O ministério foi um dos que tiveram corte de verbas recentemente em função da crise.
O único anúncio de empresa privada é da operado Oi, algo que não dá para crer que seja apenas coincidência.
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POR José Pires
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POR José Pires
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