Para entender o que faz alguém ficar satisfeito com uma situação próxima de uma crise institucional é preciso se aprofundar um pouco na razão da existência dessa cadeia de apoio ao governo Lula formada por jornalistas e militantes.
O colunista da Veja, Diogo Mainardi, detectou os mecanismos de funcionamento desta máquina em seu início, apontando em setembro de 2006 o provedor IG como o iniciador do processo, abrigando os blogs de Paulo Henrique Amorim, Franklin Martins, José Dirceu e Mino Carta. O provedor era então propriedade da Brasil Telecom, que foi comprada este ano pela OI, em um negócio para o qual o presidente Lula se esforçou de maneira extraordinária.
Mainardi informou que na época Franklin Martins ganhava do Ig entre 40 000 e 60.000 reais. É muito dinheiro por apenas um blog, mesmo que fosse de muito sucesso, o que não era o caso do blog dele.
No texto em que faz as denúncias, Mainardi revela um documento interno do PT que falava em oferecer “incentivos econômicos para jornais e revistas independentes”. É outro acerto do colunista. A esquerda sempre teve a preocupação em estabelecer canais de comunicação com a população. Esta é uma ferramenta revolucionária até óbvia, presente em todo os episódios históricos importantes. O que acontece é que, de lá pra cá, esta “política de comunicação” deixou de ser apenas uma preocupação partidária para tornar-se uma política de governo, com as pessoas certas nos lugares certos para colocar em prática o projeto de tomada da internet.
Mainardi sabe mesmo o que diz. Tem o conhecimento pessoal e as fontes certas. Na época, dizia que só faltava o jornalista Luís Nassif na equipe. Hoje Nassif também tem seu blog abrigado pelo IG. E o blogueiro Franklin Martins foi nomeado ministro por Lula para cuidar de toda a área de comunicação do governo. É um dos ministros mais poderosos. Manda na comunicação e propaganda oficial e também é o manda-chuva das verbas publicitárias das estatais.
O colunista da Veja, Diogo Mainardi, detectou os mecanismos de funcionamento desta máquina em seu início, apontando em setembro de 2006 o provedor IG como o iniciador do processo, abrigando os blogs de Paulo Henrique Amorim, Franklin Martins, José Dirceu e Mino Carta. O provedor era então propriedade da Brasil Telecom, que foi comprada este ano pela OI, em um negócio para o qual o presidente Lula se esforçou de maneira extraordinária.
Mainardi informou que na época Franklin Martins ganhava do Ig entre 40 000 e 60.000 reais. É muito dinheiro por apenas um blog, mesmo que fosse de muito sucesso, o que não era o caso do blog dele.
No texto em que faz as denúncias, Mainardi revela um documento interno do PT que falava em oferecer “incentivos econômicos para jornais e revistas independentes”. É outro acerto do colunista. A esquerda sempre teve a preocupação em estabelecer canais de comunicação com a população. Esta é uma ferramenta revolucionária até óbvia, presente em todo os episódios históricos importantes. O que acontece é que, de lá pra cá, esta “política de comunicação” deixou de ser apenas uma preocupação partidária para tornar-se uma política de governo, com as pessoas certas nos lugares certos para colocar em prática o projeto de tomada da internet.
Mainardi sabe mesmo o que diz. Tem o conhecimento pessoal e as fontes certas. Na época, dizia que só faltava o jornalista Luís Nassif na equipe. Hoje Nassif também tem seu blog abrigado pelo IG. E o blogueiro Franklin Martins foi nomeado ministro por Lula para cuidar de toda a área de comunicação do governo. É um dos ministros mais poderosos. Manda na comunicação e propaganda oficial e também é o manda-chuva das verbas publicitárias das estatais.
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POR José Pires
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