Tem cada coisa pra gente se preocupar. Agora surge no país a briga entre o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e a cantora Preta Gil. Bem, até apartar embates entre tipos assim é um perigo, pois existe o risco de ser confundido com um dos lados.
É assunto de má-qualidade, concordo, mas não dá para desconhecer que o debate (que surgiu numa dessas pseudo-entrevistas de TV que vivem de fofocas e escândalos meticulosamente ensaiados) tomou um rumo que vai além da imensa audiência dos trechos que acabam expostos com rapidez no Youtube e depois ficam lá como mera curiosidade.
E que ninguém estranhe o notório JR, do seriado Dallas, aqui ao lado. Além desse post publico abaixo outros três onde escrevo sobre o quiproquó entre Preta Gil e Bolsonaro e falo também de certa militância negra que vive e vive muito bem de alimentar o racismo. Lá embaixo, escrevo também sobre os direitos civis aqui e nos Estados Unidos. O JR, de Dallas, é para ilustrar o nível do debate entre Preta Gil e Bolsonaro.
Mas, o caso Preta Gil-Bolsonaro. O problema é que assuntos como este vão crescendo à força de métodos que se assemelham ao de marqueteiros envolvidos numa eleição. Preta Gil fez uma pergunta provocadora ao deputado Bolsonaro e levou uma resposta mal-educada, tudo isso em um programa que é só de provocações, o CQC. Todo mundo deve conhecer. Seu formato básico de “humor” (atenção nas aspas, hein?) é o constrangimento de artistas, políticos e outras personalidades.
O deputado Bolsonaro parece maluco — ou pelo menos usa essa personagem para manter-se na mídia. E certamente é mesmo maluco de participar de um programa desses. Mas foi o que ele fez. E recebeu evidentemente uma porção de perguntas tolas e até agressivas.
Para sentir o nível, Preta Gil perguntou o que o deputado acharia se um dos filhos dele casasse com uma mulher negra. Ou seja, envolveu de forma agressiva e jocosa a família do deputado num assunto que, se fosse mesmo o caso de entrar num debate desses, deveria ser tratado de outra forma.
O engraçado é que haveria um escândalo se alguém fizesse uma pergunta desse tipo ao Gilberto Gil, perguntando o que ele acharia se uma filha dele casasse com um branco. E acho que nunca alguém fez uma besteira dessas na televisão.
Teve perguntas também sobre cotas raciais, o que contribuiu para criar um falso ar de debate racial onde só teve perguntas estúpidas num clima de bate-boca. Alguém que leva um tema como cotas raciais a um debate com um político extremista como Bolsonaro não tem evidentemente a intenção de considerar nada com respeito e seriedade.
Mas o caso é que, a partir da pergunta absurda e provocadora de Preta Gil e de uma resposta atravessada do deputado, se faz um escarcéu dos diabos, com Preta Gil no papel de vítima e, pior ainda, agindo como se fosse uma paladina dos direitos civis.
Ela diz que foi atingida. Mas o fato é que agrediu primeiro. Mas o que importa a verdade, quando é do furdunço que toda uma cadeia de aproveitadores se alimenta? Muitos jornais e sites brasileiros buscam criar uma histeria coletiva onde só existe gente buscando notoriedade fácil, todos sem nenhuma razão.
Todo mundo sabe o que eu acho de políticos como o Bolsonaro, certo? Então posso dizer que basta dar uma olhada no trecho com sua resposta à Preta Gil para verificar que o deputado sai da pergunta provocadora da artista para agredir o que ele acredita ser uma postura promíscua dela. Não existe racismo na resposta.
E não estou dizendo que Bolsonaro não seja racista, apesar de achar que dificilmente ele seria eleito por um estado como o Rio de Janeiro se tivesse uma plataforma racista. Mas a verdade é que neste vídeo não há uma manifestação racista dele. É homofóbico, ataca de forma agressiva os gays, mas não pode se esperar outra coisa desse deputado.
Que o Bolsonaro é fogo, já é do conhecimento geral. Mas o outro lado também não é fácil. É a Preta Gil, que conheço só de publicações de fofocas. Sinceramente, não sei o que ela faz. Para eu e milhões de outras pessoas ela é mais uma dessas celebridades de quem ouvimos falar mais do que seria justo, mas não sabemos o que faz e muitas vezes até temos dificuldade de identificar a figura se não tiver uma legenda embaixo. E com o Photoshop correndo solto é ainda mais difícil. Numa pesquisa rápida encontrei até fotos em que a Preta Gil está parecida com a Beyoncé. E duvido que tenha sido sem querer. De certeza, só tenho a de que ela não é do BBB. Neste programa as celebridades mudam periodicamente e muitas duram só uma edição da revista Playboy.
Sei que ela canta e é filha do Gilberto Gil. Acabei de ver no Youtube alguma coisa. É o de sempre, música boboca sem valor algum na interpretação, mas com uma diferença notável no caso dela. Sua qualidade vocal fica abaixo da média até entre as porcarias que dominam esta área.
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POR José Pires
É assunto de má-qualidade, concordo, mas não dá para desconhecer que o debate (que surgiu numa dessas pseudo-entrevistas de TV que vivem de fofocas e escândalos meticulosamente ensaiados) tomou um rumo que vai além da imensa audiência dos trechos que acabam expostos com rapidez no Youtube e depois ficam lá como mera curiosidade.
E que ninguém estranhe o notório JR, do seriado Dallas, aqui ao lado. Além desse post publico abaixo outros três onde escrevo sobre o quiproquó entre Preta Gil e Bolsonaro e falo também de certa militância negra que vive e vive muito bem de alimentar o racismo. Lá embaixo, escrevo também sobre os direitos civis aqui e nos Estados Unidos. O JR, de Dallas, é para ilustrar o nível do debate entre Preta Gil e Bolsonaro.
Mas, o caso Preta Gil-Bolsonaro. O problema é que assuntos como este vão crescendo à força de métodos que se assemelham ao de marqueteiros envolvidos numa eleição. Preta Gil fez uma pergunta provocadora ao deputado Bolsonaro e levou uma resposta mal-educada, tudo isso em um programa que é só de provocações, o CQC. Todo mundo deve conhecer. Seu formato básico de “humor” (atenção nas aspas, hein?) é o constrangimento de artistas, políticos e outras personalidades.
O deputado Bolsonaro parece maluco — ou pelo menos usa essa personagem para manter-se na mídia. E certamente é mesmo maluco de participar de um programa desses. Mas foi o que ele fez. E recebeu evidentemente uma porção de perguntas tolas e até agressivas.
Para sentir o nível, Preta Gil perguntou o que o deputado acharia se um dos filhos dele casasse com uma mulher negra. Ou seja, envolveu de forma agressiva e jocosa a família do deputado num assunto que, se fosse mesmo o caso de entrar num debate desses, deveria ser tratado de outra forma.
O engraçado é que haveria um escândalo se alguém fizesse uma pergunta desse tipo ao Gilberto Gil, perguntando o que ele acharia se uma filha dele casasse com um branco. E acho que nunca alguém fez uma besteira dessas na televisão.
Teve perguntas também sobre cotas raciais, o que contribuiu para criar um falso ar de debate racial onde só teve perguntas estúpidas num clima de bate-boca. Alguém que leva um tema como cotas raciais a um debate com um político extremista como Bolsonaro não tem evidentemente a intenção de considerar nada com respeito e seriedade.
Mas o caso é que, a partir da pergunta absurda e provocadora de Preta Gil e de uma resposta atravessada do deputado, se faz um escarcéu dos diabos, com Preta Gil no papel de vítima e, pior ainda, agindo como se fosse uma paladina dos direitos civis.
Ela diz que foi atingida. Mas o fato é que agrediu primeiro. Mas o que importa a verdade, quando é do furdunço que toda uma cadeia de aproveitadores se alimenta? Muitos jornais e sites brasileiros buscam criar uma histeria coletiva onde só existe gente buscando notoriedade fácil, todos sem nenhuma razão.
Todo mundo sabe o que eu acho de políticos como o Bolsonaro, certo? Então posso dizer que basta dar uma olhada no trecho com sua resposta à Preta Gil para verificar que o deputado sai da pergunta provocadora da artista para agredir o que ele acredita ser uma postura promíscua dela. Não existe racismo na resposta.
E não estou dizendo que Bolsonaro não seja racista, apesar de achar que dificilmente ele seria eleito por um estado como o Rio de Janeiro se tivesse uma plataforma racista. Mas a verdade é que neste vídeo não há uma manifestação racista dele. É homofóbico, ataca de forma agressiva os gays, mas não pode se esperar outra coisa desse deputado.
Que o Bolsonaro é fogo, já é do conhecimento geral. Mas o outro lado também não é fácil. É a Preta Gil, que conheço só de publicações de fofocas. Sinceramente, não sei o que ela faz. Para eu e milhões de outras pessoas ela é mais uma dessas celebridades de quem ouvimos falar mais do que seria justo, mas não sabemos o que faz e muitas vezes até temos dificuldade de identificar a figura se não tiver uma legenda embaixo. E com o Photoshop correndo solto é ainda mais difícil. Numa pesquisa rápida encontrei até fotos em que a Preta Gil está parecida com a Beyoncé. E duvido que tenha sido sem querer. De certeza, só tenho a de que ela não é do BBB. Neste programa as celebridades mudam periodicamente e muitas duram só uma edição da revista Playboy.
Sei que ela canta e é filha do Gilberto Gil. Acabei de ver no Youtube alguma coisa. É o de sempre, música boboca sem valor algum na interpretação, mas com uma diferença notável no caso dela. Sua qualidade vocal fica abaixo da média até entre as porcarias que dominam esta área.
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POR José Pires
2 comentários:
ah cala boca vc so disse merda.
Também porque que o CQC teve que colocar essa entrevista, sabendo que ele iria ofender a cantora.. não é mesmo???
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