terça-feira, 31 de março de 2009

Coisa de inglês

E na Inglaterra a ministra do Interior, Jacqui Smith, foi flagrada pagando para o marido ver filme pornô. Isso já é estranho, mas o pior é que as sessões quentes forma pagas com dinheiro público.

O dinheiro já está sendo devolvido. E a ministra já se desculpou por ter pedido ao parlamento o reembolso de despesas com um serviço de TV que incluía filmes pornográficos. Que o marido assistia, não se sabe se sozinho ou acompanhado e, se acompanhado, espero que tenha sido pela patroa ministra, que alega um erro na contas.

Lá na Inglaterra um caso desses gruda na imagem do político. Não é como aqui, onde seria tratado até de forma pitoresca. Isso lembra aqueles filmes em que o bandido foge para um certo país da América do Sul. Se fosse ministra por aqui, Jacqui Smith certamente teria menos problema.

Pois este é o país onde temos um ministro que foi obrigado a pedir demissão do cargo e teve o mandato parlamentar cassado por falta de decoro e também está sendo processado no Supremo Tribunal Federal por corrupção ativa, formação de quadrilha. Pois é, mesmo com tudo isso ele é ainda é tratado com todo o desvelo pela mídia, sendo entrevistado, publicando artigos e servindo como fonte. Em muitas dessas reportagens nunca é lembrada sua condição de deputado cassado. por falta de decoro. E ainda continua agindo como grande liderança política e partidária. Só falta discursar sobre a ética, se é que falta.

E isso para falar em apenas um deles e de um caso só, o da quadrilha dos 40 do mensalão. É ele mesmo, José Dirceu, o denominado “chefe da quadrilha” do mensalão, que é até convidado especial de blog político bastante prestigiado. Ou seja, a desfaçatez não é só nas páginas impressas.

Venha pra cá ministra Jacqui Smith, onde o maridão (ou husbundão) poderá ver filme pornô sem problemas. Afinal, no Brasil a ética é só para inglês ver.
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POR José Pires

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