A imprensa tem feito uma má cobertura dessa eleição, que começou antecipadamente e de forma ilegal, por força de ações políticas do próprio PT e do presidente Lula, com um uso da máquina pública como nunca se viu neste país. Os jornalistas deviam ir atrás de outras pistas, além das que o PT solta para desviar a atenção de problemas reais.
Deviam ser seguidas também as pegadas de políticos emergentes, como o deputado Vargas e tantos outros. A ascenção abrupta de um André Vargas, do baixo clero à escala mais alta do poder partidário e eleitoral, explica o destino do PT na mesma medida da queda de outros políticos de seu partido.
Alguns, como Fernando Gabeira, saíram faz tempo pelo fato de não gostarem de ciscar no lixo. Outros foram ao pó abatidos pelas rasteiras internas e desacertos com os rumos impostos no partido e no governo pelo poder central. É o caso de Patrus Ananias, que foi durante sete anos responsável por um dos ministérios mais importantes de Lula, o do Desenvolvimento Social, a pasta do Bolsa Família.
Patrus Ananias vem sendo aplastrado desde sua saída de um ministério da mais alta importância política e a imprensa parece nem tomar conhecimento. Seu trabalho político de tantos anos foi para lixo na política de Minas Gerais.Este tipo de lixo também faz a alegria de certos pintinhos petistas. Na política mineira, o PT local virou moeda de troca no amplo comércio eleitoral para eleger Dilma.
Que a imprensa não aprofunde a cobertura dessas eleições, indo atrás desse e de outros casos, explica não só o sucesso do lulo-petismo (em eleitores) como também o insucesso da imprensa (em queda de leitores).
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POR José Pires
terça-feira, 8 de junho de 2010
Uma coisa leva à outra
Postado por José Pires às 12:46
Marcadores: André Vargas, Baixo Clero, Bolsa Família, Luta Pelo Poder, Patrus Ananias, Twitter
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