segunda-feira, 24 de maio de 2010

Não dá pra não deixar de não gostar


Certas notícias forçam a gente a voltar ao texto para verificar se não houve algum erro de leitura do que acabamos de ver. Hoje com a facilidade da pesquisa na internet, não é raro que eu corra para outros sites para ver se o fato está mesmo sendo colocado corretamente.

Textos sobre o meio ambiente sempre obrigam a esta verificação, não só porque é um assunto que lida muito com números, mas também pelo susto que levamos em cada notícia. Infelizmente em cada verificação vemos que a coisa é mesmo de assustar.

Essa reforma da Folha de S. Paulo, que começou no jornal de ontem, deu um estranhamento que me fez voltar a olhar com atenção o modelo anterior. A edição de domingo veio com um caderno inteiro para convencer o leitor de como está corretíssima a reformulação. É um caderno falando bem deles. Puxa vida, isso é algo que o jornalismo devia evitar. A Folha gosta bastante desse negócio de "ouvir o outro lado", não? Pois deviam ter pedido para a redação do Estadão editar este caderno que avalia a reforma que fizeram.

É claro que toda reforma é projetada para melhorar o produto, mas vejam os dois jornais acima. O da esquerda é a Folha antes da reforma e a da direita é como fica a partir de agora. Será que sou o único louco por aqui? Eu acho a melhor a Folha de antes.
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POR José Pires

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