No Brasil de Lula confunde-se muito benefício da dúvida com benefício da estupidez. Imagino a telefonista do ministério da Justiça avisando o secretário nacional da Justiça: "Secretário, telefone! É o chefe mafioso..." Até ela deve ter achado estranho, mas, quem sabe não são apenas amigos?
É, mas quando o calor do fogo chega muito perto, até petista corre pra buscar a mangueira. Ou foge rápido, como vem fazendo o ex-ministro Tarso Genro, que agora exerce suas habilidades oposicionistas em seu estada natal, já que é candidato a governador do Rio Grande Sul. Com certeza já prometeu reformar alguma coisa por lá.
Pois se não há mesmo nenhum problema com o Tuma Júnior então por que foi cancelada sua participação em um evento de apoio à pré-candidatura de Tarso Genro ao governo gaúcho? Foi Genro quem nomeou Tuma Júnior, na sua passagem pelo ministério da Justiça. As conversas entre o secretário nacional de Justiça e o chefe mafioso ocorreram quando Genro era ministro.
O ex-ministro é uma figura curiosa. Prometeu reformar seu partido, que está por detrás desta máquina pesada, muito lerda para atender os interesses da República, mas que move-se de forma ligeiríssima quando é para atender a demanda de um campanheiro, mas hoje vê-se que não reformou nem o próprio ministério da Justiça. O tapete e o que está por debaixo dele parece o mesmo do tempo daquele outro ministro, sua excelência Renan Calheiros.
O cancelamento da viagem de Tuma Júnior a Porto Alegre foi logo depois de se tornar pública sua ligação com o chefe mafioso. E foi uma pena, pois o secretário nacional de Justiça debateria o tema "gestão pública e transparência", na "Quinta Temática", evento organizado pelos PT gaúcho para colher propostas para o plano de governo de Tarso Genro.
Vou arriscar o pleonasmo. Petista é um bicho teimoso, mas creio que está descartada a noemação de Tuma Júnior para ministro da Justiça em um possível governo da Dilma, não? Porém, sei lá, se não aparecer fato novo não deixa de ser um bom nome.
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POR José Pires
É, mas quando o calor do fogo chega muito perto, até petista corre pra buscar a mangueira. Ou foge rápido, como vem fazendo o ex-ministro Tarso Genro, que agora exerce suas habilidades oposicionistas em seu estada natal, já que é candidato a governador do Rio Grande Sul. Com certeza já prometeu reformar alguma coisa por lá.
Pois se não há mesmo nenhum problema com o Tuma Júnior então por que foi cancelada sua participação em um evento de apoio à pré-candidatura de Tarso Genro ao governo gaúcho? Foi Genro quem nomeou Tuma Júnior, na sua passagem pelo ministério da Justiça. As conversas entre o secretário nacional de Justiça e o chefe mafioso ocorreram quando Genro era ministro.
O ex-ministro é uma figura curiosa. Prometeu reformar seu partido, que está por detrás desta máquina pesada, muito lerda para atender os interesses da República, mas que move-se de forma ligeiríssima quando é para atender a demanda de um campanheiro, mas hoje vê-se que não reformou nem o próprio ministério da Justiça. O tapete e o que está por debaixo dele parece o mesmo do tempo daquele outro ministro, sua excelência Renan Calheiros.
O cancelamento da viagem de Tuma Júnior a Porto Alegre foi logo depois de se tornar pública sua ligação com o chefe mafioso. E foi uma pena, pois o secretário nacional de Justiça debateria o tema "gestão pública e transparência", na "Quinta Temática", evento organizado pelos PT gaúcho para colher propostas para o plano de governo de Tarso Genro.
Vou arriscar o pleonasmo. Petista é um bicho teimoso, mas creio que está descartada a noemação de Tuma Júnior para ministro da Justiça em um possível governo da Dilma, não? Porém, sei lá, se não aparecer fato novo não deixa de ser um bom nome.
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POR José Pires
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