segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Lula e sua corte de assessores nomeados

O presidente Lula disse um dia que “acordou invocado” e ligou para o presidente Bush. Era uma das muitas bravatas dele. Imagino o medo de Bush ao atender o telefone do supremo mandatário do Brasil. Como diz o Dedé, dos Trapalhões, “que mêda!”.

Lula é papudo, todo mundo sabe disso, mas tem muitos mais assessores que o presidente norte-americano. Em quantidade, está mais bem assessorado. Terá alguma assessor para acordá-lo para ligar para Bush? Sabe-se lá.

O Jornal do Brasil deste domingo fala do assunto. Traz números que criariam indignação, se essas coisas já não estivessem dando nojo. Lula tem 109 assessores diretos. Eu e você pagamos R$ 7,3 milhões por ano só de salários. O custo é bem maior, porque a gente sabe como gastam esse tipo de funcionário.

Bush tem apenas 32 assistentes. Dá para entender. Suas preocupações são bem menores. De Lula, como soubemos de sua própria boca quando esteve na Dinamarca, dependem os trabalhadores do mundo todo. “"Torçam para que eu dê certo, porque tudo será mais fácil para vocês e para os trabalhadores de todo o mundo", disse para sindicalistas dinamarqueses.

Daí, talvez, a necessidade de tantos assessores diretamente nomeados. Sem concurso, como é natural. Fernando Henrique Cardoso, que também já exagerava, tinha 84 assessores. É mais uma "herança maldita" de que o PT gostou e aperfeiçoou. Lula tem 109. É um aumento de 77%.

Mas tem mais, além da corte particular lulista. O Brasil tem 24 mil cargos comissionados. Os EUA, 9 mil. A Alemanha e a França, 500 cada país. E o Reino Unido, apenas 300. Nem é preciso adjetivar para mostrar a pouca-vergonha que se passa por aqui. Estes números são um tapa na cara. E mostram que, de boas intenções, francamente, este governo não está cheio.
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POR José Pires

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