sábado, 8 de setembro de 2007

Rolam pacotes milionários

Na entrevista, Lins conta que efetuou saques milionários no BMG – fez três, por ordem de Coelho, o primeiro no valor de 300.000 reais, o segundo de 1 milhão e o terceiro de 1,5 milhão – e recebeu 300.000 reais em uma sacola de papelão, de uma mulher identificada como secretária do banco.

O pagamento de grandes quantias em dinheiro vivo era comum. “150 000 reais para o Carlos Bezerra” que assinou a instrução normativa que favoreceu o BMG. 50.000 reais “numa sacolinha, dessas de presente” para José Roberto Leão, diretor da Dataprev. Um pacote com 1 milhão de reais recebido no BMG, em Brasília. E em outra ocasião Lins pegou outro pacote na mesma agência do BMG, desta vez contendo 1,5 milhão de reais.

A ex-mulher de Lins é assessora do padrinho Renan Calheiros. Segundo ele “sua ex-mulher vale-se do cargo de assessora de Renan para marcar audiências para ‘clientes’ do pai lobista com ministros e autoridades do governo”.

BRASIL-SIL-SIL É impressionante as quantias que rolam em corrupção à brasileira. Corrupção na Europa e nos Estados Unidos é na base de 100.000 dólares, às vezes até menos.
E o corrupto sofre por ter pego essa, como diria Lula, “merreca”.
Em novembro de 2000, um dirigente democrata ligado a campanha de Hillary Clinton foi acusado de corrupção e tráfico de influência.
Imediatamente o adversário republicano de Hillary Clinton na corrida para o Senado por Nova York, exigiu o reembolso dos US$ 1.500 doados por Adler para os cofres da
campanha da primeira-dama.
No Brasil do "Mensalão", apenas o “empréstimo” do banco BMG ao PT, avaliado por Marcos Valério e assinado pelo então presidente do partido, José Genoíno, sem ler o
documento (sic), foi de R$ 2,4 milhões.
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POR José Pires

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