terça-feira, 15 de julho de 2008

A pátria de maiô

Para não dizerem que sou contra o Estado de Direito e um sem coração que se delicia com a Polícia Federal botando algemas no Daniel Dantas, vamos mudar de assunto.

Um refresco nas intempéries de Hugo Chávez: a venezuelana Dayana Mendoza, venceu no domingo o concurso de Miss Universo no Vietnã. A representante da Colômbia, sei lá o nome que é, ficou em segundo lugar.

Uma prova de que, a exemplo dos esportes, o Miss Universo também aproxima povos e países foi que as representantes da Venezuela e Colômbia enfrentaram a competição de mãozinhas dadas. "Nós duas nos demos as mãos e rezamos juntas (...) nossos países são vizinhos, somos todos irmãos", disse uma delas, dando um exemplo para Chávez e Álvaro Uribe também enfrentarem as adversidades de mãos dadas.

O problema foi com o Brasil, cuja representante, Natália Anderle, nem chegou a se classificar entre as 15 finalistas do concurso. Não pegamos nem o Miss Simpatia ou o prêmio de melhor traje típico, fatos que naturalmente não impedem a Playboy de tirar a roupa da moça para a brava gente brasileira, longe vá temor servil, conferir o material. Se a pátria decidir, acredito que Lula pode recorrer às cortes internacionais. Ou ligar para o Bush.
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POR José Pires

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