quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Caso estava no STF por causa do Foro Privilegiado

O desvio de recursos públicos atribuído a Maluf teria acontecido em 1996, quando ele terminava sua gestão como prefeito de São Paulo. Quando foi eleito deputado federal Maluf reivindicou a prerrogativa de foro privilegiado e o caso foi para o STF.

Em 2000, um laudo do Ministério Público Estadual apurou um desfalque aos cofres públicos de R$ 5,8 milhões, em valor atualizado apenas até aquele ano. Alegadamente o recurso seria usado para obra adicional no túnel Ayrton Senna. A obra não teria sido realizada, mas o valor foi pago.

O promotor de Justiça Silvio Marques, que investiga Maluf, disse ao jornal “O Estado de S. Paulo” que a decisão do Supremo não reflete em ação de caráter civil movida pelos mesmos fatos contra o ex-prefeito, com base na Lei da Improbidade.
O Ministério Público Federal tem três denúncias contra Maluf. A denúncia é relativa à construção da Avenida Água Espraiada (rebatizada depois pela prefeita Marta Suplicy como Roberto Marinho).

A “Folha de S. Paulo” informa em sua edição de hoje que as acusações são de formação de quadrilha, desvio e lavagem de recursos públicos e remessa de dólares para o exterior. Segundo o jornal, das três denúncias, duas hoje são processo e uma ainda está em análise judicial.
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POR José Pires

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